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Espaçonave russa Luna-25 cai e missão na Lua

 

Durante as manobras pré-pouso, segundo a agência espacial russa Roscosmos. O objetivo da sonda, lançada do espaçoporto Vostochny no dia 10, era estabelecer uma órbita circular ao redor do polo sul do satélite natural da Terra, onde pousaria nesta segunda-feira (21).



Foi nessa região lunar que cientistas planetários encontraram, em 2020, evidências de gelo no fundo de crateras. Isso significa que o local é o mais propício para instalação de futuras bases na Lua, pois as missões não teriam despesas para transportar água da Terra.



Foi perdida às 14h57 (8h57 no horário de Brasília) do sábado. "O aparelho entrou em uma órbita imprevisível e deixou de existir como resultado de uma colisão com a superfície da Lua", diz o comunicado oficial. Conforme a agência, uma comissão especial está investigando as causas da falha.


Cavidade tem um diâmetro de 190 quilômetros e profundidade de oito quilômetros.



Organização de Pesquisa Espacial Indiana, que colocou a sonda espacial Chandrayaan-3 na órbita lunar no dia 5 de agosto, e planeja ser a primeira nação a pousar no estratégico polo sul da Lua na próxima quarta-feira (23).


Paisagem lunar poderia representar também uma manobra de propaganda para a Rússia, que, após quase um ano e meio de ofensiva na Ucrânia, continua isolada no cenário internacional.


Russo Valery Yegorov sugeriu que a falha da Luna-25 estaria "ligada a problemas eletrônicos, possivelmente resultantes de sanções ocidentais".


Lua em 1976, a versão 25 possivelmente abriria caminho para novas missões russas, se bem-sucedida, em um momento no qual novos atores, como Índia e China, ensaiam suas alunissagens.

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